Dia Cinzento
Abro o guarda-chuva e ponho-me a caminho.
Um espaço com textos e reflexões sobre interrogações que tenho e aprendizagens que vou retirando da vida. Não pretendem ser verdades absolutas, nem "sermões" nem análises sobre como viver. Apenas uma pequena partilha de alguém no caminho, que se procura conhecer e encontrar a sua paz.
Abro o guarda-chuva e ponho-me a caminho.
Aos poucos, vamo-nos despedindo do verão, voltando às rotinas ou criando a intenção de instalar novas rotinas, que nos levem a um dia-a-dia com mais significado e bem-estar.
A vida foi-me ensinando a importância das rotinas, mas também me foi demonstrando a dificuldade em implementar e sustentar boas e novas rotinas. Vou percebendo que estas...
Shiva, o Adiyogi (o primeiro yogui); o Adiguru (o primeiro professor); o Mahadeva (o grande Deus); o Nataraja (o deus que dança); Shambo (o auspicioso); o pacificador; o bondoso…
É difícil estar só. Requer muita atenção e inteligência, pois assim que sentimos o vazio do silêncio e o nada do agora a mente fica inquieta...
O tempo passa, avançamos no ano e a vida flui...tal como deveria ser!
Gosto de como a paisagem muda com o tempo. Basta estar uns dias sem pecorrer algum trilho que quando lá volto parece um novo caminho. Com alegria, sou sempre apanhada de surpresa, inevitavelmente o meu passo abranda, todos sentidos se abrem ao momento para perceber onde estou e qual o caminho que quero seguir.
" Ele estava convencido que o seu método podia melhorar a humanidade, se apenas ele tivesse a oportunidade de o introduzir em larga escala. Ele conseguia tornar as pessoas mais bonitas, saudáveis e felizes. Elas aprenderiam a conhecer os seus corpos, a senti-los e a controla-los, e desta forma aliviando as dores e as doenças da humanidade" Eva...
Sou vidro que se quebrou em cem pedaços.
Vou pela floresta, mas saio do trilho